sexta-feira, janeiro 07, 2011

EVA PERON

EVA PERON

Eva Peron ou Evita como a chamavam carinhosamente os Argentinos, nasceu em 7 de maio de 1919, na pequena cidade de Los Toldos, nos pampas argentinos, e faleceu em 26 de Julho de 1952, aos 33 anos em



Buenos Aires




Uma das principais figuras do movimento peronista, Eva Perón, ou simplesmente Evita, como ficou conhecida, conquistou os argentinos com sua política populista, que viam nela a esperança para os necessitados. Filha caçula de um grande proprietário de terras, Juan Duarte, com a sua amante, Juana Ibarguren, Eva Maria Ibarguren, era o seu verdadeiro nome.
Após passar sua infância em sua cidade natal, onde ela e seus quatro irmãos sofreram por serem filhos ilegítimos, Evita, aos 11 anos, mudou-se com a família para Junín, na província de Buenos Aires, onde, apesar do preconceito, suas irmãs conseguiram fazer bons casamentos e progrediram na sociedade. Quatro anos depois, foi sozinha para Buenos Aires para tentar alcançar o estrelato. Só, sem recursos e com pouca instrução,

Eva Perón passou por muitas dificuldades até chegar a ser uma atriz de certo renome no rádio, onde participava de um programa de muita audiência e fazia algumas peças de teatro. Em 1944, durante uma campanha de socorro às vítimas do terremoto de San Juan, ela conheceu o Juan Domingo Perón, que, aos 48 anos, se encantou com aquela moça de 24 anos e cabelos ainda escuros.























Rapidamente o romance entre os dois se tornou público, já que Perón, na época à frente do Ministério do Trabalho, gostava de chocar seus correligionários e amigos ao apresentá-la de maneira formal como sua amante. Após tingir os seus cabelos de loiro para um filme, que depois se tornou a sua marca registrada, Evita falsificou os seus documentos, transformando-se em Maria Eva Duarte, nascida em Junín, em 1923, para poder casar-se legalmente com o coronel Perón em uma cerimônia intima e para poucos amigos.






Após a sua forte atuação na campanha presidencial, que levou Perón ao poder em fevereiro de 1946, Eva foi convidada para uma viagem para a Itália, França, Espanha e Suíça, onde passou três meses e retornou com um novo guarda-roupa repleto de roupas de grife. Uma matéria publicada na revista Life, em 1950, mostrando seus inúmeros armários com jóias, peles, sapatos e vestidos de grandes estilistas causou espanto na comunidade






No aspecto social seu trabalho se desenvolveu na Fundação Eva Perón, mantida por contribuições de empresários e por doações que os trabalhadores faziam quando tinham uma melhora em seus salários. Criou hospitais, lares para idosos e mães solteiras, dois policlínicos, escolas, uma Cidade Infantil. Durante as festas de fim de ano distribuía sidra e panettone, socorria os necessitados e organizava torneios esportivos infantis e juvenis. O outro bastão e talvez eixo principal de sua popularidade foi constituído em torno dos sindicalistas e da sua facilidade e carisma para conectar-se com as massas trabalhadoras, às quais ela chamava de seus "descamisados".




Parece que en la Argentina hubiera como una especie de instinto fatal de destrucción, de devoración de las propias entrañas. Una veneración de la muerte.La muerte no signiflca el pasado. Es el pasado congelado, no significa una resurrección de la memoria, representa sólo la veneración del cuerpo del muerto. La veneración de ese residuo es una especie de ancla. Y por eso los argentinos somos incapaces de construirnos un futuro, puesto que estamos anclados en un cuerpo. La memoria es leve, no pesa. Pero el cuerpo sí. La Argentina es un cuerpo de mujer que está embalsamado”.







Eva Perón faleceu no dia 26 de julho de 1952, sendo ainda muito jovem, por ocasião de uma leucemia.

A dor popular não a abandonou num velório que durou 14 dias, e não a abandonaria jamais. No imaginário popular, Evita é para muitos uma Santa















































































































































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