sábado, setembro 25, 2010

Mulheres que emprestaram seu nome a uma Rua.

Mulheres que emprestaram seu nome a uma Rua.
..............................................Maria Luiza Americano................l............................
Maria Luiza Americano, foi muito determinada quando o governador Abreu Sodré (1967-1971)comunicou ao engenheiro Oscar Americano que queria desapropriar sua residência para fazer ali a sede do palácio do governo de São Paulo. O seu não foi importante para que ali se tornasse a sede da fundação Maria Luiza e Oscar Americano. justamente onde começa a Avenida Oscar Americano que vai até a Praça Américo de Moura. Quando o governador foi visitar a propriedade, ela chorou e mostrou que a casa era importante para a família pois todas as arvores haviam sido plantadas pelo casal. Abreu Sodré nada disse durante a visita, mas no dia seguinte telefonou ao engenheiro, informando a desistência. Assim era essa mulher mãe de cinco filhos , que vivia envolvida com questões sociais. "uma das imagens que tenho da minha mãe, disse Anna helena Americano Araujo, era ela doando muitos pêssegos e uvas para o hospital Santa Marcelina. Era de uma generosidade impressionante tanto que seu nome é denominação de uma rua da zona leste e da Fundação Maria Luiza e Oscar Americano na zona sul.
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Dona Veridiana
Dona veridiana era considerada uma feminista, já que na sua época, fazia tudo que as mulheresnão odiam: Administrava seus negocios, saia sozinha de casa e se separou do marido aos 53 anos. Muito rica, se dedicava a obras de caridade. É uma das benfeitoras da Santa casa de Misericórdia de São Paulo. O tetraneto Luiz Felipe Chaves D´avila é autor de um livro sobre ela."O que me chama muito atenção na sua historia é que deixou herança para varias mulheres da família e outras amigas, para que tivessem independência financeira" Em seu casarão, localizado na rua que leva seu nome, costumava abrir os jardins para visitação publica e com isso reunia pessoas de todas as classes sociais. "Era muito a frente do tempo que vivia, tanto é que sua casa era um salão intelectual e social que muito contribuiu para o desenvolvimento de São Paulo", diz o tetraneto . Dona Veridiana morreu aos 83 anos.


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Baronesa Maria Angélica Queiroz de Barros Maria Angélica Queiroz de Barros, que da nome a Avenida Angélica, viveu 87 anos, era uma mulher que gostava de mexer com a terra na própria horta. Tambem cuidava pessoalmente dos passarinhos na propriedade rural que tinha na região onde está a avenida que a homenageia. neta do brigadeiro Luiz Antonio (que tambem virou nome de rua) teve dez filhos. Doou uma das suas propriedades a casa Pia de São Vicente de Paula, para a criação de meninas órfãs. Tinha tambem um palacete de inspiração alemã com 18 quartos. "O que sabemos dela é que era uma mulher muito caridosa e simpática" conta sua bisneta, a historiadora Thereza Regina de Camargo Maia, que sente o pesar de não te-la conhecido. A familia da baronesa, que tem muito de suas oringes, encontrou uma maneira de homenageá-la: está na quarta geração de Angélicas. A segunda delas foi Maria Angélica de barros Rangel de Camargo, mãe de Tereza, que morreu em 1981, aos 85 anos. Atualmente duas carregam o nome, a sua filha de quarenta e poucos anos e a neta de 10 para mais, que vivem em Guaratinguetá.




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Paulina era filha da Baronesa de Limeira . Não se casou e nem teve filhos. Mas deixou um legado para a cidade; A creche Baronesa de Limeira, que existe a mais de cem anos, na zona sul cidade de São Paulo. A entidade que ela criou atendia em regime de internação de meninas abandonadas por suas famílias. Muitas das atas de óbitos e anotações dos registros da creche foram feitos pela própria Paulina. "É interessante porque esses registros vemos a evolução da cidade" conta Maria Izabel Alves de Lima, vice-presidente da creche, que ainda hoje atende 470 crianças.


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Marina Cintra


Marina Cintra era formada em serviço social e educadora por paixão, ela e considerada por todos visionaria por todos que a conheceram ou que ainda dão continuidade ao seu trabalho. Marina focou sua atuação na formação de jovens porque acreditava que a educação era um caminho para a evolução do ser humano. E agosto de 1942, fundou a Colméia, instituição que visa a formação de jovens. Na época, os colmenianos discutiam tambem questões políticas. Era uma mulher que já pensava em terceiro setor quando ninguem discutia a questão. "Me lembro dela com uma grande energia , mas tambem da severidade com que tocava os projetos". Afirmava um casal que colocaram na filha o nome de Marina, em homenagem a amiga que havia morrido poucos meses antes em um acidente de avião, aos 49 anos. A Colméia beneficia cerca de 500 jovens, e fica na rua que detém o nome dela próximo a Avenida Nove de Julho e Groelândia, no Jardim Paulista.

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Élida Maria de Freitas


Dona de casa, Élida era inconformada com a falta de estrutura do Jardim São Jorge. No inicio da década de 90, passou a liderar a comunidade para conseguir melhorias como a reabertura de um posto de saúde e de uma escola. A partir dai foi se engajando em trabalhos comunitários para reivindicar iluminação e asfaltamento, entre outras benfeitorias. Vivia com uma enxada, limpando o que precisasse de cuidados no bairro. para aumentar a renda e ajudar no sustento dos oitos filhos, tinha um bazar ao lado da casa. Só que o local servia como uma romaria de pessoas carentes em busca de ajuda, Conclusão: o comercio faliu, mas cada um que buscava atendimento tinha sua necessidade suprida. Ela chegava a fazer cestas básicas da própria despesa da família para distribuir parta a comunidade. "Hoje nos vivemos eu um bairro com infra estrutura" , orgulha-se o filho Claudio Freitas, de seus 40 anos de idade.
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ZUZU ANGEL

Sônia Maria de Moraes Angels Jones, a Zuzu Angel, foi presa durante a ditadura militar, foi solta e se exilou na França. Era esposa de Stuart Edgar Angel Jones, e em 1973 ao saber da prisão e desaparecimento do marido, voltou e passou a procurá-lo por todos os caminhos que podiam indicar se ele estaria vivo ou morto. Passou a fazer parte da resistência pela ALN (ação Libertadora Nacional). No mesmo ano, foi torturada e morta pelas forças da repressão. Chegou a ter os seios arrancados. Tinha 27 anos. A família fez varias exumações até conseguir reunir todo o corpo. A ultima parte foi encontrada na vaa clandestina do cemitério de Perus e encaminhada ao Rio de Janeiro, em 1991.



Leonor Mendes de Barros. (Praça em Osasco).

Filha de Otavio Mendes e de dona Eliza de Moraes Mendes(nome de uma rua da zona oéste).

Dona Leonor foi a mulher mais admirada e amada de sua geração. Como primeira dama do estado de São Paulo, foi a responsável por grandes coisas feitas em beneficio dos necessitados, como hospitais e maternidades, foi a criadora dos sanatorinhos de campos de Jordão para o combate a tuberculose. Foi a fundadora da bandeira paulista contra essa terrível doença que matou muita gente até os anos 1950. Dona Leonor tinha a solidariedade no sangue. Um dia estando no carro junto ao genro o fez parar para socorrer uma pessoa deitada na calçada. Dona Leonor faleceu em 9 de maio de 1992. Uma mulher que deixou muita saudade.






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