Conjunto dos Bancários.
Uma obra sindical.
Texto e pesquisa: Mario Lopomo.
Zé Paulo ( segundo de pé) tinha 15 anos quando se juntou ao Airton Zerbini (corintiano) e ao Walter Denser (também são-paulino, que dava "maioria") e foram de porta em porta, pedir "colaboração”, na base do "me dá um dinheiro aí!", um sucesso de carnaval defendido por Moacir Franco. A maioria duvidava que aquilo saísse do papel. E com tenacidade conseguiram subsídios para comprar dois jogos de camisas para o 1.º e 2.º quadros, uma bola, e a madeira para fazer as traves. Faltaram às redes que na certa alguém se dispôs a presenteá-los. No jogo de estréia fizemos questão de voltar aos "colaboradores" para convidá-los, disse Zé Paulo. Quando as camisas, lavadas na casa de cada um, depois dos jogos, já estavam desbotando, a ARBSC, que era a entidade social do Conjunto, achou interessante bancar o futebol e aí nos absorveu.
Formamos grandes times, em que se destacaram o goleiro Waldir Cerpeloni, do Estrela da Saúde e, depois, da Ponte Preta, o meia Walter e o lateral Dodô, os dois com passagens pelo São Paulo, o ponta negro Carlito (Carlos Alberto Ladeira), também do Estrela da Saúde, que, mesmo tendo uma promissora carreira futebolística pela frente, preferiu estudar e hoje é professor da Universidade de Berlim. Outros craques eram o meia Ribeira (Roberto Conte) e o goleiro Miguel Conte, hoje agente de seguros, tios da jornalista Ana Cláudia Duarte, a Sra. Celso Zucatelli. Também o meia Alemão José Roberto Jardim), o centroavante Celinho, já falecido, e o virtuose Pascoalino, que era o terror das defesas, com seus dribles desconcertantes. Eu era um esforçado zagueiro perna-de-pau, afirma Jose Paulo de Andrade. As tardes de sábado e as manhãs de domingo eram uma festa. O campo, ao lado do Conjunto, além do riacho Ipiranga, onde muitas vezes tínhamos de apanhar a bola, é hoje a Av. Ricardo Jafet.
Depois dessa afirmativa a curiosidade foi mais forte ao ler, o texto de autoria de Lismar Fonseca lettra um dos autores do site www.saopaulominhacidade.com.br, onde também faço parte.
Alias foi por esse texto que o José Paulo e eu, trocamos idéias a respeito da moradia que ele morou por alguns anos.
“A gazeta esportiva não deu ninguém sabe o que aconteceu” e o jornal que só falava de esportes e que tinha no futebol o maior interesse dos leitores, colocava uma pagina inteira reservado ao futebol amador, escrita por Alfredo Lazarini (o Tita) e nessa pagina estavam sempre os anúncios do ARBSC, como mostra a foto abaixo. Era um tempo que os clubes de varzea tinham um diretor que levava na segunda feira o texto do jogo do domingo que o Tita, publicava na Terça feira.
Personalidades Inesquecíveis: Quem se lembra?
Por – Lismar Fonseca Lettra
Era a pergunta que um fazia a outros.
Dawton
Lembro, do seu FUAD, tocando um instrumento arabe, enquanto sua esposa fazia quibes e esfihas deliciosas pra vender no bar...
Do delegado que morava no prédio enfrente ao clube, e que vire e mexe ameaçava dar uns tiros e prender a molecada que fazia baderna no jardim do clube ARBSC...
Da D. Rosita, minha professora no Grupo Escolar V. Gumercindo...
Das apresentações feitas pela molecada, no ARBSC, dirigidos pelo SR. Oswaldo De luca, com locução do Jose Paulo de Andrade...
Do jogo de vôlei dentro do Salão, dirigido pelo Sr. VAVA, pai do Beto, Marcio e Sonia...
Araci
Dawton,
Sou, sim, filha da D. Cynira. Ela está viva, graças a Deus, mas meu pai, Vicente, morreu em 1983. Gostei muito do tópico "personagens inesquecíveis", que você redigiu.Lembro- me do sr. Fuad tocando bongô. Lembra-se da Zoraide e do Pachecão?Como foi legal a nossa infância, não é mesmo? Abraços, Araci
Lismar
GUARDA NOTURNO
Caros amigos, os mais antigos devem se lembrar de um cidadão que foi contratado como guarda noturno, acredito eu, lá pelos anos de 62/63/. Nessa ocasião nossa turma aprontava muito ( Vartão, Eu, Sílvio, meu irmão ) Lembro-me perfeitamente de uma noite em que nós atravessamos na calçada do lado da chácara do Adelino, uma cerca de arame farpado do sr. Nóbile, à noite e ele vindo de bicicleta fazendo a ronda caiu após ter batido nela. Em seguida ele dirigiu-se ao meu apto.e fez uma reclamação com a minha mãe, pois, ele percebeu que fomos nós. De vez em quando escutávamos tiros lá pelas madrugadas efetuados por ele, sugerindo que ele estava evitando algum tipo de ocorrência. Em seguida, os responsáveis descobriram e o dispensaram. Guarda noturno dos banca, figura folclórica...saudades.
Sérgio
Seu Fuad , Dona Alice e Leila, são primos do meu Pai Abrão, minha madrinha Leila, atualmente mora em Santos...
Dawton
Lembro que muitas vezes vi D. Cinira acompanhada da D. Anita (Mae da Regina e Sandra), Dna Rosa (Mae da Cecilia e do Marcelo). Lembro que D. Cinira era Diretoria do ARBSC e convidou os jovens pra formar uma Diretoria Mirim, promovendo torneios de Ping-Pong, Voley, Gincanas.... Nossa que saudade.
Lembro do time mirim do ARBSC, dirigido pelo Sr. Milton Volpi, onde participei ao lado do Willian (filho do Sr. Fuad), falecido Jorge Henrique de Souza (irmão do Anibal), Luiz (Botcha, filho do Sr. Zerbine), falecido Alemão, Narciso, Ivan Baltazar, Carlito, Carlinhos Mitiro, irmão do Ie-Ie), e outras crianças que não me recordo os nomes...
Lembro do time mais adulto: Milton (irmão do Alemão), Dodo, Dirley, Luiz carlos Zerbini,... vichiiii
Lembro do Fabio Mayor (Mixirica), Luiz Macaco, Luiz Bagunça, Pachecão....kkkkk qdo namorava a Zoraide.... querendo que ela entrasse no apto dele, pela janela......coitada era muito gorda.... não aguentavamos fazer escadinha pra ela....
Lembro dos jogos no campinho.... qdo a bola caia no rio, a molecada corria atras pelas margens do rio pra poder "pescar" a bola com uma espécie de cestinha amarrada a uma vara muito cumprida...Lembro das matines do ARBSC.....
Lembro do cinema às sextas feiras....
Oh meu Deus, que tempo bom....
Araci
lembranças dos Bancários
Eu estava presente naquele dia em que o Pachecão queria que a Zoraide entrasse pela janela da casa dele e ela não cabia... Eles tinham tomado todas e esta cena foi a mais hilária que já vi na minha vida. Todos empurrando a Zoraide e ela quase entalada... O Pachecão não era namorado da Zoraide. Era só companheiro de farra. Tenho certeza, pois ela frequentava a minha casa e eu a adorava. O Sr. Volpi chamava- se Rinaldo e não Milton. O filho dele mais velho era Newton, super gente boa, que namorava e acho que se casou com a Suely Lamosa, da rua E. Alguém me falou que o Bocha morreu, é verdade? Que eu saiba, morreram o Carlito Taturana, o Jorge, ainda quando bem jovenzinho e o Reinaldinho Pazzi, o Alemão. A última vez em que vi o Bocha foi no enterro da Regina, minha querida amiga, filha da D. Anita. Conversei um pouco com ele, mas depois disso não tive notícias.Abraços a todos,
Araci
Araci
Lembrei- me agora do Luiz Bagunça. Ele namorava a Natalina e eles sempre me levavam ao cinema (leblon) para assistir ao Tom e Jerry. Eu achava que era namorada dele. Eu era apaixonada por ele . Eu devia ter uns 5 ou 6 anos. Alguém tem notícias dele e da Natalina? Beijos,
Araci
Dawton
Não sabia que o Carlito (Taturana) tinha falecido. O Botcha (Luiz Zerbini) faleceu, me parece que morreu do coração e dormindo
Uma obra sindical.
Texto e pesquisa: Mario Lopomo.
..........................................................Sidney Valerini e Lismar Fonseca........................................................
Nos anos 1950, conheci uma moça que depois de uma conversa agradável perguntei onde morava e, ela disse: - Eu moro no conjunto de edifícios dos bancários, acompanhando-a até sua moradia vi que o tal edifício dos bancários era aqueles prédios na esquina da Avenida 9 de julho esquina com a Avenida São Gabriel quando se ia para o centro da cidade, e quando voltava em direção ao Itaim, outro conjunto que fazia esquina da Avenida 9 de Julho com a Rua Groelândia, zona Oeste da cidade de São Paulo.
Era um tempo que o sindicalismo brasileiro não se importava tanto com a política partidária. Sindicalismo era sinônimo de comunismo, como eles gostavam de dizer que eram simpáticos a Lênin Stalin, bobagens que aos poucos foram saindo da mente de muitos adeptos, e ruiu de vez quando o muro da vergonha veio abaixo em 1989.
E o sindicato dos Bancários naqueles anos se importava mesmo era com a moradia de seus filiados, e dois grupos de edifícios foram construídos já há muito tempo e felizes aqueles que eram filiados naquela época. Depois de muito passar pelos edifícios do Itaim, um dia estando na Rua Santa Cruz na Vila Mariana em 1968 para uma consulta, num posto do INPS, fui andar pelas redondezas a espera da hora marcada para a consulta, ai deparei com outro conjunto residencial que me foi dito que era dos bancários.
Mais tarde fiquei sabendo que um dos bancários que morava no conjunto da Vila mariana, era o senhor Paulo de Andrade pai do meu amigo José Paulo de Andrade meu colega de radio bandeirantes e conversando comigo a respeito, relembrou dos tempos de garoto contando que fundou o time de futebol "Tricolor Bancário", já que seu time do coração era o São Paulo FC.
Na foto, Domingos Valota treinador, conhecido também por bela Gutman, depois, Airton Zerbini, José Paulo de Andrade, Alfeu, José Roberto, Xaxá e Jimmi. Agacjados: Pasqualino, Luiz Manteiga, Anibal, Bruno e Paulinho.Nos anos 1950, conheci uma moça que depois de uma conversa agradável perguntei onde morava e, ela disse: - Eu moro no conjunto de edifícios dos bancários, acompanhando-a até sua moradia vi que o tal edifício dos bancários era aqueles prédios na esquina da Avenida 9 de julho esquina com a Avenida São Gabriel quando se ia para o centro da cidade, e quando voltava em direção ao Itaim, outro conjunto que fazia esquina da Avenida 9 de Julho com a Rua Groelândia, zona Oeste da cidade de São Paulo.
Era um tempo que o sindicalismo brasileiro não se importava tanto com a política partidária. Sindicalismo era sinônimo de comunismo, como eles gostavam de dizer que eram simpáticos a Lênin Stalin, bobagens que aos poucos foram saindo da mente de muitos adeptos, e ruiu de vez quando o muro da vergonha veio abaixo em 1989.
E o sindicato dos Bancários naqueles anos se importava mesmo era com a moradia de seus filiados, e dois grupos de edifícios foram construídos já há muito tempo e felizes aqueles que eram filiados naquela época. Depois de muito passar pelos edifícios do Itaim, um dia estando na Rua Santa Cruz na Vila Mariana em 1968 para uma consulta, num posto do INPS, fui andar pelas redondezas a espera da hora marcada para a consulta, ai deparei com outro conjunto residencial que me foi dito que era dos bancários.
Mais tarde fiquei sabendo que um dos bancários que morava no conjunto da Vila mariana, era o senhor Paulo de Andrade pai do meu amigo José Paulo de Andrade meu colega de radio bandeirantes e conversando comigo a respeito, relembrou dos tempos de garoto contando que fundou o time de futebol "Tricolor Bancário", já que seu time do coração era o São Paulo FC.
Zé Paulo ( segundo de pé) tinha 15 anos quando se juntou ao Airton Zerbini (corintiano) e ao Walter Denser (também são-paulino, que dava "maioria") e foram de porta em porta, pedir "colaboração”, na base do "me dá um dinheiro aí!", um sucesso de carnaval defendido por Moacir Franco. A maioria duvidava que aquilo saísse do papel. E com tenacidade conseguiram subsídios para comprar dois jogos de camisas para o 1.º e 2.º quadros, uma bola, e a madeira para fazer as traves. Faltaram às redes que na certa alguém se dispôs a presenteá-los. No jogo de estréia fizemos questão de voltar aos "colaboradores" para convidá-los, disse Zé Paulo. Quando as camisas, lavadas na casa de cada um, depois dos jogos, já estavam desbotando, a ARBSC, que era a entidade social do Conjunto, achou interessante bancar o futebol e aí nos absorveu.
Formamos grandes times, em que se destacaram o goleiro Waldir Cerpeloni, do Estrela da Saúde e, depois, da Ponte Preta, o meia Walter e o lateral Dodô, os dois com passagens pelo São Paulo, o ponta negro Carlito (Carlos Alberto Ladeira), também do Estrela da Saúde, que, mesmo tendo uma promissora carreira futebolística pela frente, preferiu estudar e hoje é professor da Universidade de Berlim. Outros craques eram o meia Ribeira (Roberto Conte) e o goleiro Miguel Conte, hoje agente de seguros, tios da jornalista Ana Cláudia Duarte, a Sra. Celso Zucatelli. Também o meia Alemão José Roberto Jardim), o centroavante Celinho, já falecido, e o virtuose Pascoalino, que era o terror das defesas, com seus dribles desconcertantes. Eu era um esforçado zagueiro perna-de-pau, afirma Jose Paulo de Andrade. As tardes de sábado e as manhãs de domingo eram uma festa. O campo, ao lado do Conjunto, além do riacho Ipiranga, onde muitas vezes tínhamos de apanhar a bola, é hoje a Av. Ricardo Jafet.
Depois dessa afirmativa a curiosidade foi mais forte ao ler, o texto de autoria de Lismar Fonseca lettra um dos autores do site www.saopaulominhacidade.com.br, onde também faço parte.
Alias foi por esse texto que o José Paulo e eu, trocamos idéias a respeito da moradia que ele morou por alguns anos.
As fotos mostram, Lismar da safra dos anos 1940 e Sidenei ja da decada anterior, é o sindico, ambos com a historia do condominio na ponta da lingua, de olho no computador, eles mostra a esse curioso como era o condomininio desde o seu inicio.
Para matar a curiosidade daquele enorme condomínio fui ao local a convite do Lismar e, fui apresentado a Sidney Vallerini, o sindico. estava eu no meio de dois historiadores que vivem no condomínio que teve o inicio da construção em 1944, e os moradores dando entrada em 1952, e depois de totalizado ficou com 282 apartamentos em vários blocos com seis unidades cada, situados na Rua Santa Cruz, 1.191, que fica na divisa da Vila Mariana com o histórico bairro do Ipiranga, um conjunto residencial feito somente para funcionários de bancos.
Sidney esta nesse condomínio desde 1956 juntamente com Lismar mais novo e nasceu dentro do condomínio em 1947. Ambos autênticos historiadores foram contando tudo o que já tinha acontecido numa autentica cidade.
Sidney hoje o sindico tem documentos que comprovam o inicio da construção dos prédios em 1944, Quando estava tudo pronto para a entrada dos moradores foi feito um sorteio no clube e os moradores era associados do sindicato entraram como inquilinos, eles podiam escolher qual apartamento desejavam se do térreo, primeiro ao sexto andar. Foi depois do movimento de 1964 em que os IAPS deixaram de existir, que os apartamentos começaram a serem vendidos a aqueles inquilinos que tinham o direito a compra dos imóveis. Em 30 de dezembro de 1966, foi constituído uma diretoria no qual o IAPB fez a convenção do condomínio do conjunto santa Cruz que está registrado nessa data pela delegacia regional do estado de São Paulo, instituto de aposentadoria e pensão dos bancários. Delegado regional substituto matricula 116, Edu Macedo de Oliveira.
P - O senhor se lembra dos preços dos apartamentos?
R - Não tenho muita certeza, era meu pai que cuidava disso, mas lembro que era 230 mil cruzeiros sem juros e correção era aquele valou fixo e o pagamento das parcelas era amortizado no pagamento dos funcionários, num prazo de vinte anos ou mais.
Havia um amplo espaço na sede administrativa, que nós utilizávamos para projeção de filmes, que eram retirados no sindicato no prédio Martinelli na Avenida São João, e para realização de bailes e eventos dançantes. E quem se apresentava para buscar os rolos de filmes era o José Paulo, filho do seu Paulo um dos pioneiros do condomínio, diziam os dois andarilhos que faziam companhia a mim pelas ruas um pouco estreitas do condomínio. Ruas essas, que de um lado da guia tinha um pequeno aclive para que os carros subissem e ficasse no meio da calçada para poder estacionar dos dois lados eu outros trafegarem pela via.
Lismar dizia com orgulho: - Fui um dos moradores fundadores. Ao redor do conjunto, havia chácaras, que nos forneciam legumes, verduras e frutas. Com a ajuda da prefeitura, foi construído um campo ao lado do córrego Ipiranga, situado na confluência da Rua Santa Cruz, hoje Avenida Ricardo Jafet. Nessa época, o jornalista José Paulo de Andrade, da Rádio Bandeirantes, morador da rua F, juntamente com mais dois condôminos, fundaram o Inf. Juv. Tricolor Bancário, que posteriormente foi denominado de Inf. Juv. A.R. Bancários Santa Cruz, em 1959. Na seqüência, esse time passou a ser o Extra, que jogava aos domingos pela manhã. Aos sábados, jogava o Esporte. Em 1962, montamos um novo infantil e posteriormente um juvenil. A maioria dos jogadores eram moradores do conjunto e alguns da região.
Nosso juvenil ficou 53 partidas invictas, vindo a perdê-las em 1964 para a forte equipe do Flamengo do Aeroporto por 3 a 2. Em 1965 no festival do Júpiter do Ipiranga conseguimos um feito histórico. Jogamos contra o Flor de São João Clímaco, que possuía um timaço. Empatamos por 0 a 0 e, apesar de perdermos na disputa dos pênaltis, saímos aplaudidos de campo. Dentre outros resultados, nosso esporte venceu o esquadrão da A.R. Zarzu Branco, campeão bancário de 1963 por 5 a 1, resultado totalmente atípico.
Boca Júniors da Bela Vista, Apea do Bráz, Nacional da Vila Mariana, Iracema de Indianópolis, Scratch do Rádio, Granadeiros do Bosque, Coimbra do Centro, Clube 220, Marrocos de Pinheiros, Juventus de Vila Mariana, Esporte Clube Banespa, foram alguns de nossos valorosos adversários nessa época.
Em 1966, com a perda do campo, passamos a jogar fora. Em pouco tempo, as dificuldades para reunir o pessoal do time fizeram com que nosso diretor esportivo encerrasse nossa gloriosa trajetória esportiva. A perda do campo dito pelo Lismar foi devido à desapropriação de grande parte do terreno creio pelo que vi mais de 150 metros para a construção da Avenida Água Funda, hoje Avenida Ricardo Jafet. Um pecado perder tanto terreno assim... Lismar que mora no bloco da Avenida 9 de Julho vai ao conjunto Santa cruz, a cada 30 dias, como o seu carro e comunitário e os delais da família usam, ele vai de bicicleta, e até mesmo a pé quando da uma loucura em sua cabeça. Não é longe diz ele que adora onde viveu grande parte de sua infância se bem que esta completamente modificado em relação aos anos dourados, porém, sinto uma sensação difícil de descrever a cada vez que entro lá. São lembranças positivas afirma ele com brilho nos olhos. Então vejamos como era no inicio e, como é hoje a vida de condôminos, através da passagem dos anos.
Sidney Valerini, esta morando desde 1956, e hoje é o sindico de todo aquele conjunto de 282 apartamentos, onde somente 10 moradores fazem parte daquela safra de 1956, hoje daquelas 282 condôminos eu tenho apenas 10 moradores fundadores aqui que estão vivos e morando no condomínio.
Pergunta: - Seu Sidney os sindicatos naquela época tinham outra visão e pensavam mais em seus filiados do que na política partidária, não?
Resposta: - Sim, é verdade Mário, eles tinham a visão dos associados do qual o IAPI, IAPETEC, IAPPB, IAPC, faziam essas construções moradias para seus associados, com a cobertura dos sindicatos, e hoje os sindicatos não fazem nada, só guardam dinheiro. Se eles tivessem feitos o que fez os bancários anos atrás hoje muita gente tinha sua casa já paga, já que o período de pagamento era de 20 anos.
P - Seu Sidney para não dizer que nos dias de hoje o sindicato não constrói imóveis, lhe digo que o sindicato dos metalúrgicos construiu um grande edifício na Rua Galvão Bueno. Uma grande obra.
R - É verdade desculpe. É o palácio do sindicato, realmente uma grande obra só pra eles os diretores. Para os associados não tem nada. Quando os sindicatos fizeram algo foi de 1956 para trás Tem o IAPB que fez, inclusive fora o conjunto da 9 de julho e esse da santa Cruz o nosso sindicato construiu também no bairro do Mandaqui, com a mesma arquitetura, só que bem menor. O IAPTC fez no Glicério, o IAPI também fez, sempre com os sindicatos das categorias à frente para conseguir os financiamentos.
Lismar entrou na conversa para lembrar-se do cinema que tinha no condomínio.
Possuíamos-nos um salão de festa aqui na sede administrativa tínhamos uma lanchonete de sexta a noite e aos domingos à noite eram projetados filmes que eram retirados na no sindicato dos bancários e antes de começar as seções os moradores traziam suas cadeiras de casa e antes de começar a projeção eram veiculados os resultados dos jogos do nosso time ARBSC, quando o resultado era favorável, o pessoal assobiava e aplaudia, mas quando era desfavorável havia uma sonora vaia, após essa manifestação começava a projeção dos filmes. Eram filmes atualizados que eram passados nos cinemas da cidade.
O José Paulo, (sentado a direita) era o garoto que junto há outros moradores iam até o sindicato pegar os rolos de filmes, nos tínhamos o projetor e eles eram passados na sexta à noite e de domingo de manha e a noite. Terminados a projeção cada morador pegava sua cadeira e levava de volta. Posteriormente a ARMESC conseguiu a compra dessas cadeiras que ficavam disponibilizadas no salão. Era realizados bailes também de carnaval vesperais dançantes, concursos de Miss bancários, nos temos até hoje aqui uma que foi a rainha dos bancários, festas juninas (foto) e assim por diante.
O conjunto de prédios hoje é todo cercado por grades, mas nos primórdios não. Por isso de vez em quando acontecia algo desagradável, como o que aconteceu com a moradora Sandra Maria do Carmo, com moradia bem próxima a Rua, a, Santa Cruz, justamente na curva onde um caminhão que carregava ossos tombou e, o caminhão e a carga foram de encontro a seu apartamento que ficava no térreo. O estrago não foi pequeno porque alem dos vidros do apartamento dela quebrou também um televisor da vizinha, por ossos que pulou para tudo quanto foi lado. São historias que por mais que passa o tempo não sai da mente de quem testemunhou os fatos. O condomínio tinha uma cooperativa. Era a cooperativa dos bancários, todo mês o pessoal fazia sua relação de despesas e encaminhava a cooperativa para que eles fossem abastecidos posteriormente. Tinha também o consultório medico do IAPB aqui na rua C, que tinha tratamento dentário, ambulatório medico enfermeiros para uma emergência para os moradores recorrerem a esse local. Isso foi até 1967 quando acabaram com os IAPS, tudo foi incorporado ao INPS. Pelo que entendi tudo o que era do condomínio administrado por pessoas do local, foi estatizado. No lugar da cooperativa fizeram o ambulatório medico hoje é o SUS que está funcionando. Onde era o salão de baile agora pertença à prefeitura que é o posto de saúde, e alem do posto de saúde e alem do posto de saúde nos temos aqui do lado o departamento da prefeitura que é da DENGUE, e mais adiante temos a escolinha. Essa escolinha é desde o inicio do condomínio porque aqui em volta não tinha escola, e como éramos crianças os pais precisavam trabalhar ai colocaram a gente na escolinha a qual esta funcionando até hoje. Hoje é EMEI, (escola de educação infantil) antigamente era parquinho. Temos também que está fechado até hoje em demanda judicial que era o tratamento de esgoto do condomínio. Existia a tubulação da SABEP para jogar o esgoto até o Rio Ipiranga (hoje o córrego que passa por entre as pistas da AV. Ricardo Jafet), agora vai para a canalização do esgoto do estado. Só que o terreno o terreno lá, nos temos toda a tubulação dentro que está em mandato judicial.
Eu (Sidney o sindico) quero fazer uma área de lazer. O juiz não deu para o INSS e nem deu para nos, até ele resolver o assunto.
E hoje em dia em termos de lazer, como está hoje?
Lazer nos não temos. Só temos a área verde aqui dentro do qual as crianças a molecada de hoje até brincam na rua.
Antigamente tinha o campo de futebol, Vôlei, Tinha também, o cinema, salão de baile, as festas juninas. Em volta tínhamos varias atividades esportivas, que hoje nos não temos mais. Por causa da construção da Avenida Água Funda (Ricardo Jafet) da Rua Embuaçu, e da própria Rua Santa Cruz o movimento ficou muito grande e nos fechamos o condomínio.
P - Terreno para fazer a área de lazer ainda tem?
R- Tem, por isso que o juiz não deu ainda seu parecer. Já estávamos fazendo a área de lazer para os condôminos, mas a prefeitura achou que não e, interditou e está abandonado até hoje. O mato esta crescendo e a coisa está na mão do juiz. Eu estou aguardando para fazer uma praça de esportes no local. Até quando vamos esperar é que não sabemos.
Para matar a curiosidade daquele enorme condomínio fui ao local a convite do Lismar e, fui apresentado a Sidney Vallerini, o sindico. estava eu no meio de dois historiadores que vivem no condomínio que teve o inicio da construção em 1944, e os moradores dando entrada em 1952, e depois de totalizado ficou com 282 apartamentos em vários blocos com seis unidades cada, situados na Rua Santa Cruz, 1.191, que fica na divisa da Vila Mariana com o histórico bairro do Ipiranga, um conjunto residencial feito somente para funcionários de bancos.
Sidney esta nesse condomínio desde 1956 juntamente com Lismar mais novo e nasceu dentro do condomínio em 1947. Ambos autênticos historiadores foram contando tudo o que já tinha acontecido numa autentica cidade.
Sidney hoje o sindico tem documentos que comprovam o inicio da construção dos prédios em 1944, Quando estava tudo pronto para a entrada dos moradores foi feito um sorteio no clube e os moradores era associados do sindicato entraram como inquilinos, eles podiam escolher qual apartamento desejavam se do térreo, primeiro ao sexto andar. Foi depois do movimento de 1964 em que os IAPS deixaram de existir, que os apartamentos começaram a serem vendidos a aqueles inquilinos que tinham o direito a compra dos imóveis. Em 30 de dezembro de 1966, foi constituído uma diretoria no qual o IAPB fez a convenção do condomínio do conjunto santa Cruz que está registrado nessa data pela delegacia regional do estado de São Paulo, instituto de aposentadoria e pensão dos bancários. Delegado regional substituto matricula 116, Edu Macedo de Oliveira.
P - O senhor se lembra dos preços dos apartamentos?
R - Não tenho muita certeza, era meu pai que cuidava disso, mas lembro que era 230 mil cruzeiros sem juros e correção era aquele valou fixo e o pagamento das parcelas era amortizado no pagamento dos funcionários, num prazo de vinte anos ou mais.
Havia um amplo espaço na sede administrativa, que nós utilizávamos para projeção de filmes, que eram retirados no sindicato no prédio Martinelli na Avenida São João, e para realização de bailes e eventos dançantes. E quem se apresentava para buscar os rolos de filmes era o José Paulo, filho do seu Paulo um dos pioneiros do condomínio, diziam os dois andarilhos que faziam companhia a mim pelas ruas um pouco estreitas do condomínio. Ruas essas, que de um lado da guia tinha um pequeno aclive para que os carros subissem e ficasse no meio da calçada para poder estacionar dos dois lados eu outros trafegarem pela via.
Lismar dizia com orgulho: - Fui um dos moradores fundadores. Ao redor do conjunto, havia chácaras, que nos forneciam legumes, verduras e frutas. Com a ajuda da prefeitura, foi construído um campo ao lado do córrego Ipiranga, situado na confluência da Rua Santa Cruz, hoje Avenida Ricardo Jafet. Nessa época, o jornalista José Paulo de Andrade, da Rádio Bandeirantes, morador da rua F, juntamente com mais dois condôminos, fundaram o Inf. Juv. Tricolor Bancário, que posteriormente foi denominado de Inf. Juv. A.R. Bancários Santa Cruz, em 1959. Na seqüência, esse time passou a ser o Extra, que jogava aos domingos pela manhã. Aos sábados, jogava o Esporte. Em 1962, montamos um novo infantil e posteriormente um juvenil. A maioria dos jogadores eram moradores do conjunto e alguns da região.
Nosso juvenil ficou 53 partidas invictas, vindo a perdê-las em 1964 para a forte equipe do Flamengo do Aeroporto por 3 a 2. Em 1965 no festival do Júpiter do Ipiranga conseguimos um feito histórico. Jogamos contra o Flor de São João Clímaco, que possuía um timaço. Empatamos por 0 a 0 e, apesar de perdermos na disputa dos pênaltis, saímos aplaudidos de campo. Dentre outros resultados, nosso esporte venceu o esquadrão da A.R. Zarzu Branco, campeão bancário de 1963 por 5 a 1, resultado totalmente atípico.
Boca Júniors da Bela Vista, Apea do Bráz, Nacional da Vila Mariana, Iracema de Indianópolis, Scratch do Rádio, Granadeiros do Bosque, Coimbra do Centro, Clube 220, Marrocos de Pinheiros, Juventus de Vila Mariana, Esporte Clube Banespa, foram alguns de nossos valorosos adversários nessa época.
Em 1966, com a perda do campo, passamos a jogar fora. Em pouco tempo, as dificuldades para reunir o pessoal do time fizeram com que nosso diretor esportivo encerrasse nossa gloriosa trajetória esportiva. A perda do campo dito pelo Lismar foi devido à desapropriação de grande parte do terreno creio pelo que vi mais de 150 metros para a construção da Avenida Água Funda, hoje Avenida Ricardo Jafet. Um pecado perder tanto terreno assim... Lismar que mora no bloco da Avenida 9 de Julho vai ao conjunto Santa cruz, a cada 30 dias, como o seu carro e comunitário e os delais da família usam, ele vai de bicicleta, e até mesmo a pé quando da uma loucura em sua cabeça. Não é longe diz ele que adora onde viveu grande parte de sua infância se bem que esta completamente modificado em relação aos anos dourados, porém, sinto uma sensação difícil de descrever a cada vez que entro lá. São lembranças positivas afirma ele com brilho nos olhos. Então vejamos como era no inicio e, como é hoje a vida de condôminos, através da passagem dos anos.
Sidney Valerini, esta morando desde 1956, e hoje é o sindico de todo aquele conjunto de 282 apartamentos, onde somente 10 moradores fazem parte daquela safra de 1956, hoje daquelas 282 condôminos eu tenho apenas 10 moradores fundadores aqui que estão vivos e morando no condomínio.
Pergunta: - Seu Sidney os sindicatos naquela época tinham outra visão e pensavam mais em seus filiados do que na política partidária, não?
Resposta: - Sim, é verdade Mário, eles tinham a visão dos associados do qual o IAPI, IAPETEC, IAPPB, IAPC, faziam essas construções moradias para seus associados, com a cobertura dos sindicatos, e hoje os sindicatos não fazem nada, só guardam dinheiro. Se eles tivessem feitos o que fez os bancários anos atrás hoje muita gente tinha sua casa já paga, já que o período de pagamento era de 20 anos.
P - Seu Sidney para não dizer que nos dias de hoje o sindicato não constrói imóveis, lhe digo que o sindicato dos metalúrgicos construiu um grande edifício na Rua Galvão Bueno. Uma grande obra.
R - É verdade desculpe. É o palácio do sindicato, realmente uma grande obra só pra eles os diretores. Para os associados não tem nada. Quando os sindicatos fizeram algo foi de 1956 para trás Tem o IAPB que fez, inclusive fora o conjunto da 9 de julho e esse da santa Cruz o nosso sindicato construiu também no bairro do Mandaqui, com a mesma arquitetura, só que bem menor. O IAPTC fez no Glicério, o IAPI também fez, sempre com os sindicatos das categorias à frente para conseguir os financiamentos.
Lismar entrou na conversa para lembrar-se do cinema que tinha no condomínio.
Possuíamos-nos um salão de festa aqui na sede administrativa tínhamos uma lanchonete de sexta a noite e aos domingos à noite eram projetados filmes que eram retirados na no sindicato dos bancários e antes de começar as seções os moradores traziam suas cadeiras de casa e antes de começar a projeção eram veiculados os resultados dos jogos do nosso time ARBSC, quando o resultado era favorável, o pessoal assobiava e aplaudia, mas quando era desfavorável havia uma sonora vaia, após essa manifestação começava a projeção dos filmes. Eram filmes atualizados que eram passados nos cinemas da cidade.
O José Paulo, (sentado a direita) era o garoto que junto há outros moradores iam até o sindicato pegar os rolos de filmes, nos tínhamos o projetor e eles eram passados na sexta à noite e de domingo de manha e a noite. Terminados a projeção cada morador pegava sua cadeira e levava de volta. Posteriormente a ARMESC conseguiu a compra dessas cadeiras que ficavam disponibilizadas no salão. Era realizados bailes também de carnaval vesperais dançantes, concursos de Miss bancários, nos temos até hoje aqui uma que foi a rainha dos bancários, festas juninas (foto) e assim por diante.
O conjunto de prédios hoje é todo cercado por grades, mas nos primórdios não. Por isso de vez em quando acontecia algo desagradável, como o que aconteceu com a moradora Sandra Maria do Carmo, com moradia bem próxima a Rua, a, Santa Cruz, justamente na curva onde um caminhão que carregava ossos tombou e, o caminhão e a carga foram de encontro a seu apartamento que ficava no térreo. O estrago não foi pequeno porque alem dos vidros do apartamento dela quebrou também um televisor da vizinha, por ossos que pulou para tudo quanto foi lado. São historias que por mais que passa o tempo não sai da mente de quem testemunhou os fatos. O condomínio tinha uma cooperativa. Era a cooperativa dos bancários, todo mês o pessoal fazia sua relação de despesas e encaminhava a cooperativa para que eles fossem abastecidos posteriormente. Tinha também o consultório medico do IAPB aqui na rua C, que tinha tratamento dentário, ambulatório medico enfermeiros para uma emergência para os moradores recorrerem a esse local. Isso foi até 1967 quando acabaram com os IAPS, tudo foi incorporado ao INPS. Pelo que entendi tudo o que era do condomínio administrado por pessoas do local, foi estatizado. No lugar da cooperativa fizeram o ambulatório medico hoje é o SUS que está funcionando. Onde era o salão de baile agora pertença à prefeitura que é o posto de saúde, e alem do posto de saúde e alem do posto de saúde nos temos aqui do lado o departamento da prefeitura que é da DENGUE, e mais adiante temos a escolinha. Essa escolinha é desde o inicio do condomínio porque aqui em volta não tinha escola, e como éramos crianças os pais precisavam trabalhar ai colocaram a gente na escolinha a qual esta funcionando até hoje. Hoje é EMEI, (escola de educação infantil) antigamente era parquinho. Temos também que está fechado até hoje em demanda judicial que era o tratamento de esgoto do condomínio. Existia a tubulação da SABEP para jogar o esgoto até o Rio Ipiranga (hoje o córrego que passa por entre as pistas da AV. Ricardo Jafet), agora vai para a canalização do esgoto do estado. Só que o terreno o terreno lá, nos temos toda a tubulação dentro que está em mandato judicial.
Eu (Sidney o sindico) quero fazer uma área de lazer. O juiz não deu para o INSS e nem deu para nos, até ele resolver o assunto.
E hoje em dia em termos de lazer, como está hoje?
Lazer nos não temos. Só temos a área verde aqui dentro do qual as crianças a molecada de hoje até brincam na rua.
Antigamente tinha o campo de futebol, Vôlei, Tinha também, o cinema, salão de baile, as festas juninas. Em volta tínhamos varias atividades esportivas, que hoje nos não temos mais. Por causa da construção da Avenida Água Funda (Ricardo Jafet) da Rua Embuaçu, e da própria Rua Santa Cruz o movimento ficou muito grande e nos fechamos o condomínio.
P - Terreno para fazer a área de lazer ainda tem?
R- Tem, por isso que o juiz não deu ainda seu parecer. Já estávamos fazendo a área de lazer para os condôminos, mas a prefeitura achou que não e, interditou e está abandonado até hoje. O mato esta crescendo e a coisa está na mão do juiz. Eu estou aguardando para fazer uma praça de esportes no local. Até quando vamos esperar é que não sabemos.
Sideney morador desde 1956 e sindico. Lismar ex. morador do Conjunto Santa Cruz agora no conjunto 9 de Julho, onde tambem é sindico.
“A gazeta esportiva não deu ninguém sabe o que aconteceu” e o jornal que só falava de esportes e que tinha no futebol o maior interesse dos leitores, colocava uma pagina inteira reservado ao futebol amador, escrita por Alfredo Lazarini (o Tita) e nessa pagina estavam sempre os anúncios do ARBSC, como mostra a foto abaixo. Era um tempo que os clubes de varzea tinham um diretor que levava na segunda feira o texto do jogo do domingo que o Tita, publicava na Terça feira.
Personalidades Inesquecíveis: Quem se lembra?
Por – Lismar Fonseca Lettra
Era a pergunta que um fazia a outros.
Dawton
Lembro, do seu FUAD, tocando um instrumento arabe, enquanto sua esposa fazia quibes e esfihas deliciosas pra vender no bar...
Do delegado que morava no prédio enfrente ao clube, e que vire e mexe ameaçava dar uns tiros e prender a molecada que fazia baderna no jardim do clube ARBSC...
Da D. Rosita, minha professora no Grupo Escolar V. Gumercindo...
Das apresentações feitas pela molecada, no ARBSC, dirigidos pelo SR. Oswaldo De luca, com locução do Jose Paulo de Andrade...
Do jogo de vôlei dentro do Salão, dirigido pelo Sr. VAVA, pai do Beto, Marcio e Sonia...
Araci
Dawton,
Sou, sim, filha da D. Cynira. Ela está viva, graças a Deus, mas meu pai, Vicente, morreu em 1983. Gostei muito do tópico "personagens inesquecíveis", que você redigiu.Lembro- me do sr. Fuad tocando bongô. Lembra-se da Zoraide e do Pachecão?Como foi legal a nossa infância, não é mesmo? Abraços, Araci
Lismar
GUARDA NOTURNO
Caros amigos, os mais antigos devem se lembrar de um cidadão que foi contratado como guarda noturno, acredito eu, lá pelos anos de 62/63/. Nessa ocasião nossa turma aprontava muito ( Vartão, Eu, Sílvio, meu irmão ) Lembro-me perfeitamente de uma noite em que nós atravessamos na calçada do lado da chácara do Adelino, uma cerca de arame farpado do sr. Nóbile, à noite e ele vindo de bicicleta fazendo a ronda caiu após ter batido nela. Em seguida ele dirigiu-se ao meu apto.e fez uma reclamação com a minha mãe, pois, ele percebeu que fomos nós. De vez em quando escutávamos tiros lá pelas madrugadas efetuados por ele, sugerindo que ele estava evitando algum tipo de ocorrência. Em seguida, os responsáveis descobriram e o dispensaram. Guarda noturno dos banca, figura folclórica...saudades.
Sérgio
Seu Fuad , Dona Alice e Leila, são primos do meu Pai Abrão, minha madrinha Leila, atualmente mora em Santos...
Dawton
Lembro que muitas vezes vi D. Cinira acompanhada da D. Anita (Mae da Regina e Sandra), Dna Rosa (Mae da Cecilia e do Marcelo). Lembro que D. Cinira era Diretoria do ARBSC e convidou os jovens pra formar uma Diretoria Mirim, promovendo torneios de Ping-Pong, Voley, Gincanas.... Nossa que saudade.
Lembro do time mirim do ARBSC, dirigido pelo Sr. Milton Volpi, onde participei ao lado do Willian (filho do Sr. Fuad), falecido Jorge Henrique de Souza (irmão do Anibal), Luiz (Botcha, filho do Sr. Zerbine), falecido Alemão, Narciso, Ivan Baltazar, Carlito, Carlinhos Mitiro, irmão do Ie-Ie), e outras crianças que não me recordo os nomes...
Lembro do time mais adulto: Milton (irmão do Alemão), Dodo, Dirley, Luiz carlos Zerbini,... vichiiii
Lembro do Fabio Mayor (Mixirica), Luiz Macaco, Luiz Bagunça, Pachecão....kkkkk qdo namorava a Zoraide.... querendo que ela entrasse no apto dele, pela janela......coitada era muito gorda.... não aguentavamos fazer escadinha pra ela....
Lembro dos jogos no campinho.... qdo a bola caia no rio, a molecada corria atras pelas margens do rio pra poder "pescar" a bola com uma espécie de cestinha amarrada a uma vara muito cumprida...Lembro das matines do ARBSC.....
Lembro do cinema às sextas feiras....
Oh meu Deus, que tempo bom....
Araci
lembranças dos Bancários
Eu estava presente naquele dia em que o Pachecão queria que a Zoraide entrasse pela janela da casa dele e ela não cabia... Eles tinham tomado todas e esta cena foi a mais hilária que já vi na minha vida. Todos empurrando a Zoraide e ela quase entalada... O Pachecão não era namorado da Zoraide. Era só companheiro de farra. Tenho certeza, pois ela frequentava a minha casa e eu a adorava. O Sr. Volpi chamava- se Rinaldo e não Milton. O filho dele mais velho era Newton, super gente boa, que namorava e acho que se casou com a Suely Lamosa, da rua E. Alguém me falou que o Bocha morreu, é verdade? Que eu saiba, morreram o Carlito Taturana, o Jorge, ainda quando bem jovenzinho e o Reinaldinho Pazzi, o Alemão. A última vez em que vi o Bocha foi no enterro da Regina, minha querida amiga, filha da D. Anita. Conversei um pouco com ele, mas depois disso não tive notícias.Abraços a todos,
Araci
Araci
Lembrei- me agora do Luiz Bagunça. Ele namorava a Natalina e eles sempre me levavam ao cinema (leblon) para assistir ao Tom e Jerry. Eu achava que era namorada dele. Eu era apaixonada por ele . Eu devia ter uns 5 ou 6 anos. Alguém tem notícias dele e da Natalina? Beijos,
Araci
Dawton
Não sabia que o Carlito (Taturana) tinha falecido. O Botcha (Luiz Zerbini) faleceu, me parece que morreu do coração e dormindo
Que bom seria se ainda tivesse pessoas como aquelas do inico dos anos 1940, pertencentes ao instituto de aposentadoria que juntamente com o sindidicato, tivesse a idéia de construir um monumental conjunto residencial, que depois de 66 anos tem uma historia rica a contar. Para não dizer que não se construi mais apartamentos a, BANCOP, uma cooperativa do sindicato dos bancarios dos dias de hoje, construiu, ou está construindo, só que ninguem ainda recebeu a moradia. Parece parece que surgiu " tijolos podres da marca Zerborrainer", e sei lá o que mais...Só sei que a estrutura de 1944, bastante forte e só virá abaixo se um terremoto de 12 toneladas da escala "Ritcher" eclodir.
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