
A historia da Rua do gasômetro teve sua historia a partir do século IX. Por muitos anos
Rua do Gasometro anos 1950

A iluminação de São Paulo era de azeite de Peixe. Em 1847, mudou para gás de hidrogênio liquido e, em 1863, para querosene.
Na noite de 31 de março de 1872, diante da família Imperial, 55 lampiões foram acesos com uma nova substancia – o gás produzido no estabelecimento no estabelecimento que deu o nome a Rua e se tornou conhecidíssimo: O Gasômetro.
A Rua do Gasômetro foi à passarela dos meus passos por três anos consecutivos. 1954-55-56, anos antes (cinco) havia sido inaugurado o Viaduto que levou o nome da rua o que evitou ter que abrir e fechar a porteira para passar o trem. Na hora do almoço tanto eu como os colegas de escola, andávamos por ela e onde mais íamos era na loja das figurinhas das balas futebol, A Americana de, era aonde mais íamos, muitas vezes para trocar figurinhas repetidas ou então ver o catalogo de figurinhas carimbadas.

Um dia que faltou dinheiro para pegar o bonde, por gastar com as balas futebol, resolvi ir a pé até o Anhangabaú. Afinal não era muito longe. E também as ruas do Brás era um convite a curiosidade, quantas coisas tinham para se ver. Então resolvi ir pela Rua Assumpção, até o Parque Don Pedro, dali era um pulo passando pela antiga assembléia legislativa que ficava no prédio do antigo Palacio das indústrias. Depois estávamos em meio ao centro atacadista da Cantareira, passando pela frente do Mercadão. Mas o larga para essa caminhada tinha inicio no cruzamento da rua Correia de Andrade, passando pelas Ruas. Oiapoque, Travessa lameirão, Vasco da Gama, Rua da Alfândega, Monsenhor Anacleto, Até a Rua da Figueira. Era uma época de um Brás mais residencial do que comercial e industrial, com casas simples e de gente saudável com cadeiras nas calçadas nos domingos a tarde, um bairro de uma cidade que mesmo sendo grande a vizinhança se conhecia.
Era um Brás também de muitas indústrias. Em frente a escola SENAI por exemplo, tinha uma enorme fabrica do Matarazzo, a Mariângela de tecidos, que dava empregos para muita gente, como o Cotonifício Conde Rodolfo Crespi a, São Paulo Alpargatas.
Era um Brás também de muitas indústrias. Em frente a escola SENAI por exemplo, tinha uma enorme fabrica do Matarazzo, a Mariângela de tecidos, que dava empregos para muita gente, como o Cotonifício Conde Rodolfo Crespi a, São Paulo Alpargatas.
A FAMOSA PORTEIRA DO BRÁS


O edificio do palacio das industrias, onde funcionava a assembleia legislativa até 1965, que
se mudor para o Ibirapuera.

Antes da fundação do Dante Alighieri, São Paulo teve uma primeira escola (foto) com esse nome,

Aqui foi naquela epoca da imigração principalmente italiana o local que servia de abrigo, que ficou sendo o abrigo dos imigrantes. Muitos dos imigrantes que não foram desenvolver a agricultura no interior do estado ficou na capital e no proprio bairro do Bras.
HOSPEDARIA DOS IMIGRANTES


CINEMAS DO BAIRRO DO BRÁS

O Cine Theatro Oberdan, o mais moderno e elegante casa de espetaculos do Brás, que ficava na Rua Xavantes nº. 7 (Largo da Concórdia). Neste cine-teatro, na vesperal do dia 11 de agosto de 1938, durante a projeção do filme “O Criminoso do Ar”, diante da cena de um avião em chamas, alguém gritou: “Fogo!”, o que deu origem a um pânico geral, que provocou 37 mortes e dezenas de feridos, na maioria crianças.
O Cine Theatro Oberdan, o mais moderno e elegante casa de espetaculos do Brás, que ficava na Rua Xavantes nº. 7 (Largo da Concórdia). Neste cine-teatro, na vesperal do dia 11 de agosto de 1938, durante a projeção do filme “O Criminoso do Ar”, diante da cena de um avião em chamas, alguém gritou: “Fogo!”, o que deu origem a um pânico geral, que provocou 37 mortes e dezenas de feridos, na maioria crianças.
A plateia do cine Oberdan


O Cine Brás Politeama, situado na Rua Celso Garcia nº. 55,
correspondente ao 223 atual. Com construção iniciada em 1914, propriedade de A.Godinho, foi logo arrendado pela empresa Canuto, Cicciola e Rocha, integrada por famosos empresários circense e de outras diversões na época. Chamou-se inicialmente Teatro Politeama do Brás, porque quando sua construção foi iniciada ainda existia o Teatro Politeama no Vale Anhangabaú, destruído por um incêndio naquele mesmo ano. O Brás-Politeama viveu bravamente até o começo dos anos 50. Na mesma década ocuou o seu lugar o cine Brás que não teve a mesma longevidade. Pertenceu também à Empresa Cine Paulista.


Cine Universo — Outro grande cinema do Brás, fundado no final da década de 30, entre os números 360 e 390 da Celso Garcia Também chegou à década de 70. Da Companhia Paulista de Cinemas. Seu projeto arquitetônico foi de Rino Levi, famoso arquiteto modernista, responsável também por outros cinemas de S.Paulo. O Universal tinha um teto escamoteável especial para as noites de verão. Nem sempre, porém, o teto funcionava quando chegava um temporal repentino.
O Teatro Colombo foi uma resposta das
classes menos favorecidas à elitização dos teatros paulistanos, e dos preços exorbitantes cobrados pelas bilheterias. Localizado no Largo da Concórdia, no Brás, o Teatro Colombo, foi inaugurado em 19 de fevereiro de 1908. Pertencia à Companhia Dramática Italiana, e resultou da adaptação de um antigo mercado que havia no local. Tinha uma capacidade de 1968 lugares, contando com 39 camarotes e 24 frisas. Tinha ainda, as cadeiras de platéia e três arquibancadas, comportando 260 lugares em pé.O Teatro Colombo foi palco de grandes manifestações de trabalhadores e grupos de tendência anarquista. Era conhecido como o local de reunião das famílias dos bairros industriais e populosos, por praticar preços ao alcance das classes operárias. Por seus palcos passaram companhias dramáticas, líricas e de operetas. O famoso Caruso apresentou-se para a sua platéia.Com chegada do cinema, o Teatro Colombo foi transformado em uma grande sala de exibição de filmes. Uma sala que fez parte da história do Brás e da cidade de São Paulo. Em 1966, um incêndio destruiu-o completamente.

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